quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Surgem novas ideias!


No início da Idade Média era a Igreja quem regulamentava e organizava todos os setores da vida da população e tudo o que ela condenasse era motivo de infelicidade e danação eternas. Como ela era muito influente sobre todos, seus preceitos eram seguidos "cegamente" pelas pessoas que objetivavam a salvação da alma.

De acordo com a Igreja, emprestar ou pegar emprestado dinheiro a juros, ou fazer qualquer atividade visando o lucro era usura e, por conseguinte, pecado. Quem a praticasse, poderia ter seus bens confiscados e até ser preso. Afinal, qual o motivo de toda essa proibição?

Na sociedade feudal, todas as relações entre as pessoas eram baseadas na tradção e o símbolo de riquezas era o grande acúmulo de terras; portanto, o dinheiro representava um capital estático e inutilizado já que não havia concorrência comercial nem investimentos econômicos por causa da autossuficiência dos feudos. Assim, quando se tomava um empréstimo era para garantir a própria sobrevivência, e por isso não devia tirar vantagens da má situação alheia.

E, deste modo, a Igreja pregava e afirmava que todos só deviam ter o dinheiro que fosse suficiente à manutenção própria. Isto tornou-se um bom motivo de contrariedade para os comerciantes, que não podiam receber nenhum "extra" nas transações comerciais.

Infelizmente, a Igreja não cumpria suas próprias normas, sendo a maior usurária de toda a Idade Média. Tanto que, ao perceber que o dinheiro tornara-se ponto muito importante no setor econômico da sociedade, passou a ceder, lentamente, às imposições dos mercadores abrindo exceções na prática comercial que permitiam uma ususra moderada. E, aos poucos, tudo ía se transformando e concorrendo para o declínio do sistema feudal.

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